"Vocês são os que permaneceram comigo nas minhas provações; e eu confiro a vocês um reino, assim como meu Pai o conferiu a mim, para que comam e bebam à minha mesa no meu reino; e vocês se sentarão em tronos, julgando as doze tribos de Israel." Lucas 22: 28-30

[Jesus] chamou os seus discípulos e escolheu entre eles Doze, aos quais também deu o nome de apóstolos. Lucas 6:13

O número de Apóstolos reflete a continuidade da Antiga e da Nova Lei e o cumprimento da Antiga Aliança na Nova Aliança estabelecida por Cristo. Ele também olha para o Reino eterno dos Céus, onde os fiéis serão reunidos sob o santo reinado de Deus. No Livro do Apocalipse, “doze apóstolos do Cordeiro” têm seus nomes inscritos nos doze fundamentos da cidade, ressaltando o papel fundamental dos Apóstolos na construção do reino de Deus por meio de seu ministério apostólico. (Cf. CCC 865)

O número doze aparece em outras partes das Escrituras, cada uma das quais simboliza uma perfeição de governança. No Antigo Testamento, havia doze patriarcas de Sem (o filho de Noé) a Jacó, a quem Deus renomeou Israel. Os filhos e tribos de Israel, embora fossem treze, são registrados em todos os casos como uma lista de doze nomes, geralmente, mas não sempre, excluindo Levi. Havia doze pessoas ungidas para servir funções governamentais, incluindo Arão, Saul, Davi e Salomão. No Novo Testamento, o Livro do Apocalipse apresenta doze fundações da Jerusalém celestial, doze portões, doze pérolas e doze anjos, todos os quais simbolizam a perfeição do Céu.

O Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 763, aborda esta questão.

- A Bíblia Didache

Todos os apóstolos, exceto Judas Iscariotes, passaram o resto de suas vidas pregando o Evangelho.

Segundo a Tradição, os Santos Pedro, André, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas Tadeu foram todos martirizados pela fé.

São João, o apóstolo que permaneceu com Jesus na crucificação, foi o único apóstolo a morrer de morte natural – e isso apesar das tentativas de matá-lo fervendo-o em óleo.

Judas Iscariotes, depois de trair Jesus, cometeu suicídio (ver Mateus 5 e Atos dos Apóstolos 1:18).

[Jesus disse]: "Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais jovem, tu te cingias e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir." Ele disse isso significando com que tipo de morte ele glorificaria a Deus.

João 21:18-19