São Miguel Arcanjo
Igreja Católica da Arquidiocese de Boston. Hudson, Massachusetts
A missa é a celebração sacramental mais importante da Igreja e sempre segue uma ordem definida que é universal em todo o mundo.
Esta página contém a descrição de "A Ordem da Missa" com os vídeos que acompanham cada parte da Missa.
Assista a este vídeo para a versão completa sobre The Mass Series.
A missa começa com a antífona de entrada, e às vezes é precedida por um hino processional. Nós nos reunimos como uma comunidade e louvamos a Deus em canções.
O celebrante e outros ministros entram em procissão e reverenciam o altar com uma reverência e/ou um beijo.
O altar é um símbolo de Cristo no coração da assembleia e por isso merece esta reverência especial.
Todos fazem o Sinal da Cruz e o celebrante/sacerdote estende uma saudação ao povo reunido com palavras tiradas das Escrituras.
O Ato Penitencial segue a saudação.
Logo no início da missa, os fiéis relembram seus pecados e depositam sua confiança na misericórdia eterna de Deus.
O Ato Penitencial inclui o Kyrie Eleison, uma frase grega que significa "Senhor, tem misericórdia". Esta ladainha relembra as ações misericordiosas de Deus ao longo da história.
Aos domingos, especialmente no Tempo Pascal, em vez do habitual Ato Penitencial, de vez em quando pode ocorrer a bênção e a aspersão de água para recordar o Batismo.
Aos domingos, solenidades e festas, o Glória segue o Ato Penitencial.
O Glória começa ecoando a proclamação dos anjos no nascimento de Cristo: "Glória a Deus nas alturas!"
Neste antigo hino, a assembleia reunida se junta aos coros celestiais para oferecer louvor e adoração ao Pai e a Jesus por meio do Espírito Santo.
Os Ritos Introdutórios concluem com uma oração de abertura, chamada Collect. Pedimos a Deus que ouça nossas orações.
O celebrante convida a assembleia reunida para rezar e, após um breve silêncio, proclama a oração do dia.
A Coleta reúne as orações de todos em uma só e dispõe todos a ouvir a Palavra de Deus no contexto da celebração.
A maior parte da Liturgia da Palavra é composta de leituras da Sagrada Escritura.
Aos domingos e solenidades, há três leituras das Escrituras. Durante a maior parte do ano, a primeira leitura é do Antigo Testamento e a segunda leitura é de uma das cartas do Novo Testamento.
Durante o Tempo Pascal, a primeira leitura é tirada dos Atos dos Apóstolos, que conta a história da Igreja em seus primeiros dias.
A última leitura é sempre tirada de um dos quatro Evangelhos. Na Liturgia da Palavra, a Igreja alimenta o povo de Deus com a mesa da sua Palavra (cf. Sacrosanctum Concilium, n. 51).
As Escrituras são a palavra de Deus, escrita sob a inspiração do Espírito Santo. Nas Escrituras, Deus fala conosco, guiando-nos pelo caminho da salvação.
Ouvimos a Palavra de Deus, geralmente do Antigo Testamento.
O Salmo Responsorial é cantado entre as leituras. O salmo nos ajuda a meditar na Palavra de Deus. Nós respondemos à Palavra de Deus em cânticos.
Ouvimos a Palavra de Deus no Novo Testamento.
O Evangelho é introduzido por uma aclamação de louvor.
Além da Quaresma, essa aclamação é "Aleluia", derivada de uma frase hebraica que significa "Louvado seja o Senhor!". Cantamos "Aleluia!" para louvar a Deus pelas Boas Novas.
O ponto alto da Liturgia da Palavra é a leitura do Evangelho.
Como os Evangelhos falam da vida, do ministério e da pregação de Cristo, eles recebem vários sinais especiais de honra e reverência.
A assembleia reunida fica de pé para ouvir o Evangelho. Um diácono (ou, se nenhum diácono estiver presente, um padre) lê o Evangelho.
Após as leituras das Escrituras, o celebrante prega a homilia.
Na homilia, o padre se concentra nos textos das Escrituras ou em outros textos da liturgia, extraindo deles lições que podem nos ajudar a viver uma vida melhor, mais fiel ao chamado de Cristo para crescer na santidade.
Em muitas missas, a Profissão de Fé segue a homilia, seja o Credo Niceno ou o Credo dos Apóstolos.
O Credo Niceno é uma declaração de fé que data do século IV, enquanto o Credo dos Apóstolos é o antigo credo batismal da Igreja em Roma. Se as promessas batismais forem renovadas, a partir de uma fórmula baseada no Credo dos Apóstolos, isso toma o lugar do Credo.
A Liturgia da Palavra conclui-se com a Oração Universal, também chamada Oração dos Fiéis.
A assembleia reunida intercede com Deus em nome da Igreja, do mundo e de si mesma, confiando suas necessidades ao Deus fiel e amoroso. Oramos por nossas necessidades e pelas necessidades dos outros.
A Liturgia da Eucaristia começa com a preparação das oferendas e do altar.
Enquanto os ministros preparam o altar, representantes do povo trazem o pão e o vinho que se tornarão o Corpo e o Sangue de Cristo.
O celebrante abençoa e louva a Deus por essas dádivas e as coloca no altar, o lugar do sacrifício eucarístico.
Além do pão e do vinho, podem ser trazidas doações monetárias para o sustento da Igreja e o cuidado dos pobres.
A Oração sobre as Oferendas, na qual o sacerdote reza para que Deus aceite nosso sacrifício, conclui esta preparação e dispõe tudo para a Oração Eucarística.
A Oração Eucarística é o coração da Liturgia da Eucaristia. Nesta oração, o Sacerdote celebrante atua na pessoa de Cristo como cabeça de Seu corpo, a Igreja. O Sacerdote reúne não apenas o pão e o vinho, mas a substância de nossas vidas e os une ao sacrifício perfeito de Cristo, oferecendo-os ao Pai. Esta oração de ação de graças é o centro e o ponto alto de toda a celebração.
Os principais elementos que compõem a Oração Eucarística podem ser distinguidos entre si desta maneira:
a) Ação de Graças (expressa especialmente no Prefácio), na qual o sacerdote, em nome de todo o povo santo, glorifica a Deus Pai e lhe dá graças por toda a obra da salvação ou por algum aspecto particular dela, conforme o dia, a festividade ou o tempo do ano.
b) A Aclamação, pela qual toda a congregação, unindo-se aos poderes celestes, canta o Sanctus (Santo, Santo, Santo). Esta aclamação, que constitui parte da própria Oração Eucarística, é pronunciada por todo o povo com o Sacerdote.
c) A epiclese, na qual, por meio de invocações particulares, a Igreja implora o poder do Espírito Santo para que os dons oferecidos por mãos humanas sejam consagrados, isto é, se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo, e que a Vítima imaculada do sacrifício, a ser consumida na Comunhão, seja para a salvação daqueles que dela participarem.
d) A Instituição narrativa e a Consagração, pela qual, por meio das palavras e ações de Cristo, se realiza aquele Sacrifício que o próprio Cristo instituiu durante a Última Ceia, quando ofereceu seu Corpo e Sangue sob as espécies de pão e vinho, e os deu aos Apóstolos para comerem e beberem, deixando a estes últimos o mandato de perpetuarem este mesmo mistério.
e) A Anamnese, pela qual a Igreja, cumprindo o mandato que recebeu de Cristo Senhor por meio dos Apóstolos, celebra o memorial de Cristo, recordando especialmente sua bem-aventurada Paixão, sua gloriosa Ressurreição e sua Ascensão ao céu.
f) A Oblação, pela qual, neste mesmo memorial, a Igreja, em particular aquela reunida aqui e agora, oferece a Vítima sacrificial imaculada no Espírito Santo ao Pai. A intenção da Igreja, de fato, é que os fiéis não somente ofereçam esta Vítima sacrificial imaculada, mas também aprendam a oferecer a si mesmos, e assim dia a dia sejam levados, através da mediação de Cristo, à unidade com Deus e uns com os outros, para que Deus possa finalmente ser tudo em todos.
g) As Intercessões, pelas quais se expressa o fato de que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto do céu como da terra, e que a oblação é feita por ela e por todos os seus membros, vivos e mortos, chamados a participar da redenção e da salvação adquiridas pelo Corpo e Sangue de Cristo.
O rito começa com a Oração do Senhor. Jesus ensinou esta oração aos seus discípulos quando eles perguntaram como orar (cf. Mateus 6:9-13, Lucas 11:2-4).
No Pai Nosso, as pessoas unem suas vozes para orar pela vinda do reino de Deus e pedir a Deus que supra nossas necessidades, perdoe nossos pecados e nos leve à alegria do céu.
Segue-se o Rito da Paz. O celebrante reza para que a paz de Cristo encha nossos corações, nossas famílias, nossa Igreja, nossas comunidades e nosso mundo. Como um sinal de esperança, as pessoas estendem aos que estão ao seu redor um sinal da paz de Cristo.
No Rito da Fração, o celebrante parte o pão consagrado enquanto o povo canta o Agnus Dei ou "Cordeiro de Deus".
João Batista proclamou Jesus como "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29). A ação de partir o pão lembra as ações de Jesus na Última Ceia, quando ele partiu o pão antes de dá-lo aos seus discípulos.
Um dos primeiros nomes para a celebração eucarística é a partilha do pão (Lucas 24:35; Atos dos Apóstolos 2:42, 46). Oramos por perdão, misericórdia e paz.
Antes de receber a Sagrada Comunhão, o celebrante e a assembleia reconhecem sua indignidade de receber um presente tão grande. O celebrante recebe a Sagrada Comunhão primeiro e então o povo se apresenta.
Aqueles que recebem a Sagrada Comunhão devem estar preparados para receber um presente tão grande. Eles devem jejuar (exceto para remédios) por pelo menos uma hora antes de receber a Eucaristia e não devem estar conscientes de terem cometido pecado grave.
Como compartilhar na Mesa Eucarística é um sinal de unidade no Corpo de Cristo, somente aqueles em comunhão com a Igreja Católica podem receber a Sagrada Comunhão. Convidar outros presentes para receber a Sagrada Comunhão implica uma unidade que não existe. Aqueles que não recebem a Sagrada Comunhão ainda participam deste rito rezando pela unidade com Cristo e uns com os outros. As pessoas se aproximam do altar e, curvando-se com reverência, recebem a Sagrada Comunhão. As pessoas podem receber o Corpo de Cristo na língua ou na mão. O padre ou outro ministro oferece a Eucaristia a cada pessoa dizendo: "O Corpo de Cristo". A pessoa que recebe responde dizendo: "Amém", uma palavra hebraica que significa "Assim seja" (Catecismo da Igreja Católica, 2856).
À medida que as pessoas recebem a Sagrada Comunhão, a antífona da comunhão é cantada. A unidade das vozes ecoa a unidade que a Eucaristia traz. Todos podem passar algum tempo em oração silenciosa de agradecimento também.
O Rito da Comunhão termina com a Oração após a Comunhão que pede que os benefícios da Eucaristia permaneçam ativos em nossas vidas diárias. Oramos para que a Eucaristia nos fortaleça para viver como Jesus viveu.
Durante os Ritos Finais, anúncios podem ser feitos (se necessário) após a Oração depois da Comunhão.
O celebrante então abençoa as pessoas reunidas. Às vezes, a bênção é muito simples. Em dias especiais, a bênção pode ser mais extensa.
Em todos os casos, a bênção é sempre trinitária: "Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo".
É no Deus trino e no sinal da cruz que encontramos nossa bênção.
Após a bênção, o padre/diácono despede o povo.
Na verdade, a dispensa dá nome à liturgia. A palavra "Missa" vem da palavra latina, "Missa".
Em um momento, as pessoas eram dispensadas com as palavras "Ite, missa est" (que significa literalmente "Vá, ela — significando você, a Igreja — foi enviada"). A palavra "Missa" está relacionada à palavra "missio", a raiz da palavra inglesa "mission".
A liturgia não chega simplesmente ao fim. Os reunidos são enviados para levar os frutos da Eucaristia ao mundo.
Vamos em paz, glorificando o Senhor com nossas vidas.
São Miguel Arcanjo
Igreja católica
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