Quando o bispo ou padre repete as palavras da consagração durante a missa, o pão e o vinho se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo. Somente a aparência do pão e do vinho permanece. Este mistério da Fé é conhecido como a "Presença Real" de Cristo na Eucaristia. "Esta presença é chamada 'real' não para excluir a ideia de que as outras também são 'reais', mas sim para indicar presença por excelência, porque é substancial e por meio dela Cristo se torna presente inteiro e inteiro, Deus e homem" (Bl. Paulo VI, MF 39; cf. Concílio de Trento, Decreto sobre a Sagrada Eucaristia, c. 3). (Cf. CIC 1377)

Tornou-se costume na Igreja primitiva reservar algumas hóstias consagradas quando a missa terminava; hoje, toda igreja católica tem um tabernáculo onde o Corpo de Cristo é reservado. A Eucaristia está, portanto, disponível para distribuição aos doentes que não puderam comparecer à missa.

Como Cristo está verdadeiramente presente, um ato de reverência é feito em direção ao tabernáculo; na Igreja Ocidental, uma genuflexão, pela qual o joelho direito toca o chão, é normalmente usada.

A Presença Real de Cristo nos convida também à adoração do Santíssimo Sacramento reservado; isso levou ao desenvolvimento de muitas devoções eucarísticas. A adoração eucarística diante do tabernáculo é uma dessas práticas piedosas.

Muitas igrejas também têm períodos de adoração quando uma hóstia consagrada é exibida, ou exposta, em uma custódia. Algumas igrejas têm capelas para adoração perpétua, que é a oração diante de uma hóstia que é exposta continuamente. A devoção das Quarenta Horas é praticada em muitas igrejas que não têm adoração perpétua.

As procissões eucarísticas são realizadas quando a Eucaristia é colocada em uma custódia, que então é transportada pela igreja e até mesmo pelas ruas da cidade. (Cf. CIC 1378-1379)



O Catecismo da Igreja Católica aborda esta questão nos parágrafos 1378-1379

-A Bíblia Didache