A época da Páscoa

"...Não há salvação em nenhum outro, nem há debaixo do céu nenhum outro nome dado ao gênero humano pelo qual devamos ser salvos." Atos dos Apóstolos 4:12

O Tempo Pascal do Ano Litúrgico vai de 20 de abril a 8 de junho de 2025.

O que é a Páscoa?

O período da Páscoa dura cinquenta dias, do Domingo da Ressurreição de Jesus Cristo até o Domingo de Pentecostes.

Os primeiros oito dias da temporada da Páscoa compõem a Oitava da Páscoa e são celebrados como Solenidades do Senhor. Em certo sentido, cada dia da Oitava é como um pequeno domingo. É uma maneira de prolongar a alegria do dia inicial. Continuamos a celebrar esses cinquenta dias da Temporada da Páscoa que têm grande significado, levando o Espírito Santo a guiar os Apóstolos conforme prometido por Cristo!

Durante a temporada da Páscoa, o Círio Pascal, um símbolo da presença de Cristo Ressuscitado entre o Povo de Deus. O Círio Pascal que foi criado e aceso na Missa da Vigília Pascal permanece no santuário perto do Altar ou Ambão até o Domingo de Pentecostes. A Temporada Litúrgica conhecida como Páscoa que é representada pela cor litúrgica branca — a cor da luz, um símbolo de Alegria, Pureza e Inocência (absoluta ou restaurada).

A Vigília Pascal é a "Mãe de Todas as Vigílias". O Domingo de Páscoa, então, é o maior de todos os domingos, e o Tempo Pascal é o mais importante de todos os tempos litúrgicos. A Páscoa é a celebração da Ressurreição do Senhor dentre os mortos, culminando em sua Ascensão ao Pai e no envio do Espírito Santo sobre a Igreja no Pentecostes.

Há 50 dias de Páscoa, do primeiro domingo da Ressurreição ao domingo de Pentecostes. Ela é caracterizada, acima de tudo, pela alegria da vida glorificada e pela vitória sobre a morte, expressada mais plenamente no grande e ressonante grito do cristão: Aleluia! Toda fé flui da fé na ressurreição:

"Se Cristo não ressuscitou, então é vazia a nossa pregação, e vazia também é a vossa fé." (1 Coríntios 15:14)

"O que você semeia não é trazido à vida a menos que morra. E o que você semeia não é o corpo que está por ser, mas um simples grão de trigo, talvez, ou de algum outro tipo;…

Assim também é a ressurreição dos mortos. É semeado corruptível; é ressuscitado incorruptível. É semeado desonroso; é ressuscitado glorioso. É semeado fraco; é ressuscitado poderoso. É semeado um corpo natural; é ressuscitado um corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também um espiritual.

Assim também está escrito: "O primeiro homem, Adão, tornou-se um ser vivente", o último Adão um espírito vivificante. Mas o espiritual não foi o primeiro; antes, o natural e depois o espiritual. O primeiro homem era da terra, terreno; o segundo homem, do céu.

Como era o terrestre, assim também são os terrestres, e como é o celestial, assim também são os celestiais. Assim como trouxemos a imagem do terrestre, traremos também a imagem do celestial."

(1 Coríntios 15: 36-37, 42-49)